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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Galileu


De quantos Galileus nós ainda precisaremos?

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Para mudarmos algo com que não concordamos temos que ter posições bem marcadas e fortes. Isso não quer dizer combater com todos por combater, nem ser teimoso tampouco.

Galileu arriscou perder a vida (inquisição católica) ao defender o que seriam as bases da astronomia moderna, bem como do desenvolvimento de vários ramos da matemática e da física modernas. O avanço que ele promoveu enfrentando a religião alienante que condenaria os homens a serem bestas de carga, todos nós desfrutamos hoje em uma certa medida.

Hoje temos uma perigosa religião, novamente nos condenando perigosamente a bestialidade.. O nome dela? bem, são tantos, mas podemos citar alguns: capitalismo, consumismo, superficialidade, liberalismo (ou Neo), Mídia massiva, Hedonismo..enfim.. todas essas novas religiões (ou a mesma com vários nomes) dizem coisas parecidas, a mesma coisa afinal.

A premissa básica é: o ser (Humano, Animal, Vegetal...)tem menos valor que as coisas, que o ato de acumular, que a noção egoísta de reter, de ser dono. Tente juntar essa premissa a todos os fatos repugnantes que presenciamos diariamente.. desde o culto ao carro, vidas desperdiçadas pelo culto a esse deus do egoísmo planetário.. passando pelo culto a imagem padronizada, ao relacionamento padronizado e aos anseios padronizados..

Bem a grande pergunta é se temos ainda o anseio Humano de evolução moral/espiritual ou se a religião já conseguiu matar todos os Galileus em potencial? Sugestivo o nome Galileu não é? Nós também, certa vez, não inutilizamos os preceitos de AMOR AO PRÓXIMO que um certo Galileu cultivou, ao preço de sua Divina vida, matando e imoblilizando-os pela criação de Igreja e Estado? Hoje em dia os nomes mudaram, mas a intenção é a mesma.

Empresas.. blá blá blá de empreendedorismo e outros jargões da moda. Seu eu acreditasse no capeta diria que ele tem um programa de televisão onde deturpa um lindo conceito, o de aprendiz, mas como não creio no cão diria que é só mais um fruto da nossa alienação.