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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

a perspectiva do verme


Tudo no Universo tem uma origem, o próprio universo conhecido tem. As imensidões, para os humanos intranponíveis, milhares de anos à velocidade de luz entre uma e outra galáxia.. e elas ainda estão em expansão.

O nosso Sol, uma estrela amarela pequena, comum no Universo. Nela gravitam nove planetas cujo um dos pequenos é a Terra.

É preciso se lembrar que nosso sistema solar é remoto em relação a nossa galáxia, pequeno.... ....ele é bastante comum. No universo conhecido a cifra de mundos gravitando estrelas supera os trilhões (10^12), os possívelmente abençoados com a vida (em qualquer tempo) superam centenas de milhões.

Onde terá/teve a vida evoluido até a inteligência, auto-consciência?

Assim, sempre parece insensato, neste tipo de escala, tentar encaixar o Universo em um esquema (científico, reliogioso, filosófico) que amenize o desconforto do frágil Homem.

Em todas as nossas maravilhas e insanidades fica um traço evidente: a infantilidade dos humanos, seja esta sentimental, intelectual, religiosa ou coletiva. Uma leva a outra reciprocamente.

As religiões representam os estertores de uma siciedade que sempre, por diversos motivos, tenta ligar sua existência a valores, mas com o tempo todos esses valores se tornaram acessórios.. em nome de ideais fúteis como poder, posse, ideal, crença... o medo.

Fica clara nossa infantilidade tanto no materialismo cego quanto nos religiosismos e outras posturas fanáticas, histéricas. Todos os homens que enxergaram/enxergam além foram taxados, perseguidos pelo medo e a ignorância dos demais. Logo em seguida foram mortos, transformados em mito falseados e imitados como uma criança amarra um pano vermelho nas costas para imitar o super heroí americanóide.

Dormimos um sono funesto sonhando sonhos perversos, conosco e com o outro.. assim estamos Humanidade. Criamos leis e um sistema econômico que encarnam perfeitamente a inferioridade de nossas personalidades, de nossa cultura ocidental pós industrial, de nossa sociedade.

As bases da moderna economia (macro e micro) são a ganância, cobiça, egoísmo... o genocídio, roubo e destruição do único patrimônio cósmico que nos cabe atualmente: a nossa humanidade e o planeta. O lucro é a noção que condensa toda a barbárie socialmente aceita.

Será necessário sentir toda a dor de nossa falta de bom senso antes do retorno a saúde plena de nossa sociedade? Será que as mentiras carcomidas, os mitos ensinados nas escolas como forma de bestialização do povo permanecerão por muito tempo ainda?

Quanto tempo até termos compaixão de nossa própria miséria para daí aceitá-la e depois quem sabe fazer algo pelo outro, verdadeiramente?

Vamos pensar um pouco sobre o que nesse Universo é estável e duradouro... nosso modo de vida é que não é...