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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

As pessoas invisíveis, mais uma maravilha capitalista!!!


Estive lendo uma entevista ou depoimento (em anexo) de um cara que fez sua dissertação de mestrado sobre invisibilidade social na USP, psicologia. Ele se passou, durante 8 anos, por garí e varreu o próprio "jardim universitário". 8 anos!!


Há uma coisa interessante antes de começarmos a falar da história dele.. a nossa percepção do outro! Afinal de contas, já paramos sériamente para pensar quem seria o outro, esse extra umbigo que nos cerca? Qual é a importância dele na nossa vida?

Importa a nossa religião ou orientação política ou preferência de gênero? Isso muda a importância e a necessidade fundamental do "outro" na nossa vida? Se concordamnos até aqui nos reconhecemos como seres primordialmente sociais, mesmo que não tenhamos dito nada acerca da natureza das nossas relações sociais.. mas não é o principal nesse momento.. antes de levantar bandeiras examinemos uma necessidade fundamental de sobrevivência: que os seres a nossa volta, ao menos até sermos relativamente independentes, precisam exercer para conosco uma relação favorável ao nosso desenvolvimento.

Se concordamos até agora, podemos então nos atrever a admitir que essa relação favorável, da qual somos na maioria desejosos e até mesmo mendicantes, seja o afeto, ou alguma forma mais profunda, digamos amor como meta, ideal.

Quando foi e como foi que isso foi rompido na sociedade? É, eu sei, muito difícil de responder, muito enviezado, muito sujeito a interpretações acadêmicas estéreis... seria mais uma dessas teses sobre moradores de rua que um morador de rua nunca teira acesso... que dá um livro e tal.. da editora da universidade.. com palavrinhas canônicas e capa bonita.. i.n.u.t.i.l.

Bom, reconhecendo a incapacidade de explorar com profundidade a sociedade, vamos na passagem seguinte explorar nossos sentimentos quanto ao relato. Será de fato o melhor parâmetro para cada vivência por que não há rigidez nesse método, mas sim possibilidade de empatia e verdadeiro entendimento:


TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador. O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme.

Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles.

Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins.

Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!




sábado, 10 de janeiro de 2009

Vamos amontoar lixo!!!








































Só posso chorar a tristesa da desumanização!!! Melhor que os seus governos e bandeiras seria, a consciência humana e inteligente. Inteligente o suficiente pra saber que "a propriedade é roubo" o lucro é ilusão e as vidas são inestimáveis, valiosas.... .. e que o planeta, e a nossa breve estada são impermanentes..


Quem aguenta isso? Eu? Você?

Aguentamos saber que o nosso progresso e ordem são um amontoado de lixo e que o, realmente valioso: a vida, o amor e o aprendizado nós estamos descartando?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Uma Introdução a Anarquia: Anti-Nacionalismo


A prática nacionalista é inerentemente racista, o nacionalismo foi construido com base no racismo. O nacionalismo cria a percepção totalmente errônea do "estrangeiro".

nações são ilusões

Anti-Nacionalismo



O Nacionalismo separa a humanidade e cria um campo de guerra entre as diferenças.
Os estados usam o nacionalismo com conceitos de "unidade" "nação" para criar uma espécie de "corpo nacional" onde todos tem a obrigação de defender e venerar, algo como "defender a pátria mãe" etc.


Esses conceitos camuflam muito bem o que esta por trás de "defender a pátria" ou a nação. Camuflam muito bem os interesses de domínio e expansão daqueles que possuem o poder. O nacionalismo é uma ferramenta usada pelos dominantes para criar uma espécie de sentimento de unidade numa sociedade dividida.



Tal ferramenta substitui o sentimento e o conceito de "comunidade" pelo conceito de "nação" e "amor à patria".



A prática nacionalista é inerentemente racista, o nacionalismo foi construido com base no racismo. O nacionalismo cria a percepção totalmente errônea do "estrangeiro".



O Nacionalismo foi algo usado em diversas épocas e de diversas maneiras diferentes, mas sua natureza é única, é criar um sentimento de unidade e de fidelidade a esta unidade. Mas tal unidade, é bom lembrar, é a unidade de uma sociedade dividida entre exploradores e explorados, e a fidelidade à pátria e à nação é a fidelidade a esta sociedade.



Como Fredy Perlamn colocou: "Nas pegadas dos exércitos nacionais segue a marcha do progresso. Esses exércitos patrióticos foram (e são) uma das maravilhas burguesas. Neles, lobo e cordeiro, aranha e mosca marcham juntos. Neles, proletários são companheiros de seus exploradores, camponeses endividados são amigos dos credores, o tolo é sócio do trapaceiro num empreendimento movido a ódio. Um ódio dirigido a potenciais fontes de capital, os ditos infiéis, selvagens, raças inferiores."



A humanidade é uma só comunidade, com todas as suas diferenças e diversidade. Conceitos racistas e separatistas como o nacionalismo apenas nos afastam de entendermos e compreendermos que somos uma só comunidade, e que devemos compartilhar o mundo.



Nascer aqui ou ali é inevitável, mas vangloriar-se disto é uma limitação extrema e perigosa.


texto retirado do panfleto "Uma introdução a anarquia"


http://www.midiaindependente.org/eo/blue/2007/12/406697.shtml

domingo, 4 de janeiro de 2009

Ensaios: da ilusão


23.nov.2008

Juventude, beleza, o corpo clamando por reprodução... de atos sexuais, de padrões pré estabelecidos, de conceitos ou preconceitos... até de reprodução sexuada para fins de aumento da espécie. O homem ser racional, ser Divino, ser animal. Qual dessas naturezas predomina?


Qual é o motivo da ânsia? Anseio por possuir a tudo e a todos, ânsia de ter beleza e juventude... finalidade: gozo temporariamente maravilhoso, transformar a vida em um orgasmo.


A fogueira das sensações crepita a séculos, e homens tem se comportado nesses mesmos séculos e até hoje como lenha. Boa, velha e fumacenta lenha!

Todo esse fogo, essa consumação, gera calor e este calor não só consome, mas acalenta... o embrião, o bebê Divino que todos somos, mesmo enquanto paus de lenha.


Lindas mulheres, belos homens! Estatura, porte e virilidade... mesma virilidade que precisamos internalizar para domar o nosso animal? Não.. não.. seria melhor amá-lo penso...


O que então leva a ter-mos essa imensa intuição da ventura que podemos experimentar na beatitude? O que leva a buscar o meu ser maior, realmente por vontade, por impulso d’alma não coarctado?


Temo estar frente a dois problemas fundamentais explícitos nessa mesma frase.


Temo: verbo temer, ter medo; que dá origem ao mal no homem.. medo de perder, de ficar velho, de não ser amado.. é de novo o medo, essa aranha da escuridão ancestral.


Problemas: a extensão da nossa limitação em nos comunicar conosco, com o outro e com o Universo.


Fundamentais: fundamentos... esforços racionais em embasar-se em algo estático que não existe para esconder a nossa própria dúvida. Preferimos (racionais que somos) adotar fundamentos, antes que essência .. o essencial implica em ser e não em se defender.... mais arriscado!!

Não percamos mais tempo com definições... as pessoas não são más... nem gostosas, nem burras nem certas ou erradas. Elas já foram o bebê de alguém, em algum momento mesmo que breve elas foram amadas incondicionalmente!! Isso não é mágico? Não é maravilhoso?


O mendigo, desrespeitado por nós, a menina de corpo bonito, vista como um pedaço de carne para consumo rápido, as prostitutas e assassinos, ladrões, patrões exploradores... etc... Pense no “etc”! Se não estamos nas “classes subseqüentes quem sabe não nos encontremos por lá??


Namastê!

Deriva


Out.2008
Deriva de minerais por arraste das águas da chuva, deriva de venenos pelo vento. Naus a deriva em pleno oceano pré-capitalista. Derivação das políticas liberais onde o caos do consumo gera o consumo do caos. Derivada, uma taxa instantânea que indica o estado das coisas... derivação de raciocínios, derivados da carne e do leite... Nesse mar de variedades e escolhas derivadas da “sem noção cósmica” (estamos enterrados nela!) prefiro ser radical mesmo!

sábado, 3 de janeiro de 2009

PASSEANDO DE ESCAFANDRO POR UM LUPANÁRIO...


As nossas limitações psíquicas... As nossas culpas e medos e o não comprometimento com qualquer coisa que não seja a auto-satisfação. A negação dos nossos desejos e a vergonha que temos de ser autênticos de nos expor ao ridículo e ao que os outros vão pensar.

As mazelas sociais a arrogância da ciência e a impressão que tudo se tornará uma empresa. As mulheres estão na prateleira, os homens inchados como frangos de granja. Vamos todos dançar de copinhos nas mãos!! Funk, pagode, trance ou qualquer coisa que faça nossos corpinhos sensuais preencherem o vazio que vem desde a alma de nossos pais. Mas principalmente façamos isto completamente desatentos, pois nada tem haver com nada! O mundo é um grande amontoado de causas isoladas e efeitos randômicos. Enquanto isso a Ciência está ocupada matando Deus para fortalecer as Igrejas, Bancos e as elegantes Transnacionais, que tem lindas logomarcas e perfis para todos os 4 ou 5 tipos de pessoas listados nos livros de auto-ajuda nas prateleiras dos “Xópinz”. Façamos isso rápido! Temos um planeta para futilizar, sim, pois sem futilizar não poderemos destruir!! Efeito estufa? Amarra um bloco de gelo nas costas porra!! (como diria o away). Sejamos empreendedores e não perdedores tenhamos a nossa responsabilidade social, pois ela dá abatimento no imposto de renda!! Mantenhamo-nos bem informados nos jornais e revistas tomando, é claro o cuidado de se isolar do contato humano direto, principalmente de mendigos, hippies que vendem badulaques e crianças sujinhas. Como as pombas do centro da cidade eles podem ter doenças!!! Vamos fazer faculdade! Leiamos os autores europeus e nos filiemos a partidos que defendam a ordem e o progresso. Não nos contaminemos com as inferioridades de índios, negros (mesmo que você seja um afro-descendente) caboclos, caipiras e todas essas pessoas que serão substituídas por outras, super na moda e antenados aos estilos atuais.

Espiritualidade? Não não.. muito cafona e trabalhoso, só se for pra Deus dar carro casa e sucesso, mas daí tem que pagar o dízimo.. as coisinhas indianas estão mais na moda e afinal fazer yoga dá um status, uma beleza exótica, como dizem. Podemos nos tornar vegan e ter a nossa turma alternativa, mas nunca sem celular!!

Seja um consumidor consciente! Use camisinha! Se beber não dirija! E Voto é coisa séria viu! Se sentir calafrios de tomada de consciência tome um Prozac®, se não resolver tenha uma arma sempre próxima pra dar um tiro na cabeça...

E tenham uma boa vida.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Um auto-relato na 1ª noite do ano de 2009


O que posso fazer em minha vida diária para pôr em prática o amor ou ao menos, caminhar em direção a ele?

Por anos de existência as experiências que vivi e vivo parecem pôr-me, constantemente frente a decisões e desafios. Quando estou atento eles parecem saltar, mas o automatismo e a acomodação parecem ser da mesma forma, o grande empecilho que vejo em mim, conseqüentemente no mundo.

Qual a razão profunda para tudo isso? Medo? Conceitualmente sim, mas os conceitos não me permitem o avanço senão o que já alcancei.

Nas minhas vivências diárias em toda a magnífica experiência pedagógica que o Universo dá percebo, ou começo a entrever a grande potencia criativa que sou, mas isso fica restrito ao raio, à abrangência cósmica das minhas decisões. As decisões acontecem por vontade, que vem da aceitação do amor. Aqui me deparo com o paradoxo existencial que creio não seja somente de minha experiência singular, mas de todo um campo coletivo, mais ou menos consciente de ações e pensamentos e mais ou menos ativo e criativo no senso amplo.

Se reunir todas as minhas oportunidades diárias terei um universo razoável de “experimentação” afetiva. Supondo que esse universo fosse dramaticamente “restrito” (o que não é o caso), digamos uma pessoa para conviver, ainda assim teria um universo experimental para o amor, compreensão, aceitação, empatia e criatividade.

A cada raciocínio, a cada nova linha isso se torna mais flagrante e claro... Ora, voltemos ao paradoxo inicial: o que impede de exercer a minha atribuição cósmica de amar? (aqui, logicamente, parto do princípio que concordo com essa premissa “atributo cósmico-universal de amar”).

Sou um ser realmente confuso! Que tem, em verdade, muitas dificuldades em apreender as verdades cósmicas e suas conseqüências: a liberdade, a criatividade, a impermanência, a fraternidade, o desapego a humildade e, por conseguinte a causa primária, o amor... Substância Cósmica Universal!

Tanta paciência e acolhida temos que praticar conosco mesmos; é incrível. Com a soma das minhas experiências ainda sou um humano inapto para assumir a minha responsabilidade diante da oportunidade que é a vida.

Até agora e desde a minha alfabetização, aos 6 anos, não tenho escrito, falado, feito ou materializado de qualquer forma algo que não fosse exploratório de mim mesmo, custo em sair desse círculo! Falo isso sem pesar ou conformação. Apenas no imaginar criei possibilidades voltadas para mim, o próximo e o coletivo cósmico e me sinto feliz por tê-lo acabado de descobrir e por saber que a intenção cria a possibilidade e a oportunidade.

Como me disse um querido amigo: “criança cósmica” que teve tempo, mas não tempo de amor, experiência.

Se fosse fazer uma analogia científica diria que li e explorei teoricamente “tudo” sobre o assunto, agora falta a fase de experimentação, a vivência, o tirar conclusões práticas de minhas próprias hipóteses através do contato amplo comigo, com o outro e com o Cosmo.

Creio e sinto ser meu “plano de ano novo”.

1° - Se inquirir com sinceridade e responder;

2° - Compartilhar a reflexão;

3° - Se abrir a experiência que isso trará.

Não; estou enganado! Isso não é um plano de ano novo, mas sim um despertar recorrente que de soneca em soneca talvez me traga a ser mais atento e amoroso.

Ótimo Ano Novo pra todos nós, seres do universo!