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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O terror das mentes vazias


Nos corredores da universidade converso com um professor sobre algumas coisas, entre elas as questões de ciência, progresso e a natureza do ser humano.. dessas que já tivemos oportunidade de ver várias, ou mesmo, entediados, às vezes participar.

O que menos importa é o assunto ou o "posicionamento" ideológico nessas questões ( e nessa altura os marxeiros se irritam) buraco está bem mais embaixo e é, agora sim, o reflexo de um indivíduo/sociedade movidos à vaidades. Todos querem dizer algo sem terem, a rigor, nada a dizer. Todos queremos parecer algo ,pois ser dá um trabalhão...
Explorando sentimentos poderemos chegar a algum lugar além? Talvez, mas o problema é que ainda não tivemos a coragem suficiente para explorar estes sentimentos, para explorarmo-nos.


Você liga a TV e vê programas moralistas condenando os jovens bêbados tirando rachas nas ruas, mas não vê ninguém sequer cogitar o porquê desses caras se doparem e se suicidarem, mesmo quando pensam que não é isso que estão fazendo.. criamos um mundo vazio por preguiça de pensar..
Pensar na nossa condição de seres pensantes.. pensar na nossa condição de seres sentimentais (diferente de sentimentalóides) e coletivos.
Voltando ao corredor da nossa universidade, quer da escola pública o mesmo deserto.. citações vazias, teorias estapafurdias que negam a experiência e o indivíduo.. escritas por europeus do século passado que todos idolatram sem nem sombra de crítica...
O que é pior? Escutar funk? Não ler merda nenhuma? Ou ser um neo-pentencostal do materialismo dialético (com muita fé no fantástico)?

Linhas de pesquisa fundamentadas em preconceitos seculares, xenofobia, racismo, religiosismo.. um conceito distorcido de "sucesso" de "sociedade" de "coletivo".. ainda estamos imitando... somos seres heteronomos por abstenção de nossa autonomia.

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