Do conforto dos fracos à força dos covardes...

A vontade de potência é um dos conceitos mais interessantes e interpretados em todos o meios digitais e não digitais  (http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche). A personalidade polêmica e a metralhadora giratória de Nietzsche, apropriada desde anarquistas até os liberais mais festivos, acaba sendo um marco do contraditório.

Coisas que sentimos como verdades avassaladoras, sublimes ou sentenças ácidas e extremamente incômodas à cosmovisão do outro são proferidas entre gusparadas pela mente raivosa e afiada, as vezes também em espasmos de uma burrice paredal.

Com a dinamização (não me atrevo a dizer democratização) das leituras básicas e clássicas dos pensadores da Humanidade -  ou dos que se acham Pensadores como eu - ... e o questionamento tem nascido. Em poucos momentos, é verdade.

As engessadas Universidades ainda glorificam a Idade Média, o poder e o conceito de leigo/especialista para manter um narcísico poder, primazia do pensamento válido.. como se deve pensar... Elas tem sido meio desacreditadas... A figura de um velho patético e cheio de verdades na cartola está meio gasta "e por um tempo isso foi bom".

Hoje a gente tem filosofia nas escolas, na Veja (?), na Folha (quem diria!).. em qualquer livraria de aeroporto você pode comprar jóias do pensamento urbanóide, branco e anacrônico. E Deus viu que isso era bom...  .. pra saturar o saco de suas criaturas.

As pessoas têm adquirido as jóias da modernidade, o consumo, o deslumbramento do corpo. "Nunca se viveu tanto!", "Temos que flexibilizar as relações de trabalho", "Fazer dos desafios oportunidades".. e tantos outros mantras repetidos à exaustão.


Como não poderia deixar de ser a contradição e o esvaziamento de sentido das coisas e da vida tem incomodado poucos.. Que bom (?) todos felizes (?).  Enquanto a morte não nivela....

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Nieztche vai ao delírio e nós à mediocridade..