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domingo, 4 de janeiro de 2009

Ensaios: da ilusão


23.nov.2008

Juventude, beleza, o corpo clamando por reprodução... de atos sexuais, de padrões pré estabelecidos, de conceitos ou preconceitos... até de reprodução sexuada para fins de aumento da espécie. O homem ser racional, ser Divino, ser animal. Qual dessas naturezas predomina?


Qual é o motivo da ânsia? Anseio por possuir a tudo e a todos, ânsia de ter beleza e juventude... finalidade: gozo temporariamente maravilhoso, transformar a vida em um orgasmo.


A fogueira das sensações crepita a séculos, e homens tem se comportado nesses mesmos séculos e até hoje como lenha. Boa, velha e fumacenta lenha!

Todo esse fogo, essa consumação, gera calor e este calor não só consome, mas acalenta... o embrião, o bebê Divino que todos somos, mesmo enquanto paus de lenha.


Lindas mulheres, belos homens! Estatura, porte e virilidade... mesma virilidade que precisamos internalizar para domar o nosso animal? Não.. não.. seria melhor amá-lo penso...


O que então leva a ter-mos essa imensa intuição da ventura que podemos experimentar na beatitude? O que leva a buscar o meu ser maior, realmente por vontade, por impulso d’alma não coarctado?


Temo estar frente a dois problemas fundamentais explícitos nessa mesma frase.


Temo: verbo temer, ter medo; que dá origem ao mal no homem.. medo de perder, de ficar velho, de não ser amado.. é de novo o medo, essa aranha da escuridão ancestral.


Problemas: a extensão da nossa limitação em nos comunicar conosco, com o outro e com o Universo.


Fundamentais: fundamentos... esforços racionais em embasar-se em algo estático que não existe para esconder a nossa própria dúvida. Preferimos (racionais que somos) adotar fundamentos, antes que essência .. o essencial implica em ser e não em se defender.... mais arriscado!!

Não percamos mais tempo com definições... as pessoas não são más... nem gostosas, nem burras nem certas ou erradas. Elas já foram o bebê de alguém, em algum momento mesmo que breve elas foram amadas incondicionalmente!! Isso não é mágico? Não é maravilhoso?


O mendigo, desrespeitado por nós, a menina de corpo bonito, vista como um pedaço de carne para consumo rápido, as prostitutas e assassinos, ladrões, patrões exploradores... etc... Pense no “etc”! Se não estamos nas “classes subseqüentes quem sabe não nos encontremos por lá??


Namastê!

Um comentário:

  1. Parabéns pelo texto!!!!!!!!!

    Diante desta inversão de valores e de tantas rotulações, seria interessante que nós seres humanos tão racionais (pelo menos é o que dizem)parassemos uma vez ou outra para pensar no marginal (leia-se que vive a margem) que um dia foi um bebê amado e também conseguir vizualizarmos a nós mesmos como aquele bebê ou aquela criança de sonhos e esperanças que fomos um dia..em que momento ela se perdeu?

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